A Revista Veja publica em sua última edição que o juiz Sergio Moro, responsável pela Lava Jato na primeira instância, diz que as críticas feitas às prisões preventivas da operação não são decorrentes da “quantidade, a duração ou as colaborações decorrentes” delas, mas “à qualidade dos presos provisórios”.
“O problema não são as 79 prisões ou os atualmente sete presos sem julgamento, mas sim que se trata de presos ilustres. Por exemplo, um dirigente de empreiteira, um ex-Ministro da Fazenda, um ex Governador e um ex-Presidente da Câmara dos Deputados”.
Como pudemos verificar nos últimos meses, a Operação Lava Jato, mesmo enfrentando dificuldades, mas contando com a simpatia e apoio da maior parte da população brasileira, tem feito um trabalho digno, eficiente e corajoso, seja em Curitiba, Rio de Janeiro, Brasília e onde mais se faça necessário para coibir a corrupção que se alastra pelo país, levando ao banco dos réus alguns "pesos pesados" e já mirando em novas detenções.
Entre os chamados "peixes grandes" da política Nacional, já que se tornaram réus o ex-presidente Lula, o ex-deputado Eduardo Cunha, o ex-governador do Rio Sérgio Cabral, o ex-ministro Antonio Palocci, o marqueteiro de Dilma e Lula, João Santana e outros importantes nomes do cenário brasileiro.
Enquanto a Lava Jato caminha a todo vapor, o STF se torna o sonho de consumo de todo o corrupto, e em brasília, ser julgado pelo Supremo, é visto como um tremendo alivio, pois todos conhecem a lentidão dos julgamentos na Suprema Corte.
A opinião pública se vê diante de uma espécie de enigma: na primeira instância, os processos andam com rapidez, como se espera do Judiciário, mas na mais alta instância, o mesmo não se repete e isso conduz a uma percepção de impunidade, negativa para a imagem do Judiciário e de todo o nosso sistema político.
Sem a pressão da opinião pública e com todos os atos praticados, seja por alguns membros do STF, seja pelo Congresso ou pelo Executivo, a operação Lava Jato, ficará sem munição.
Não dá para ignorar os alertas da PF ou do MPF, ainda mais quando tem tantos políticos com foro privilegiado envolvidos.
Necessário se faz a VOLTA ÀS RUAS!
REAGE BRASIL
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