segunda-feira, 19 de setembro de 2016

É FÁCIL RECONHECER UM BOM CANDIDATO?



Estando eu participando das próximas eleições municipais na qualidade de presidente de partido político, tenho sido arguido sobre o que, em meu entender, deve ser um bom Prefeito.

Muitas vezes respondo aquilo que me vem à mente no momento; porém acho que devo uma resposta mais bem elaborada, capaz de satisfazer aos meus interlocutores.  Isso pode servir também como contribuição à reflexão dos eleitores para a importante tomada de decisão frente as urnas nos próximos dias.

O bom prefeito é aquele que está a serviço do município, conhece as necessidades da comunidade e procura resolver seus problemas, não só administrando com dedicação e seriedade, mas também prestando contas de seu trabalho.

Espera-se dele, fidelidade ao seu povo expressa no cumprimento de um programa de governo previamente elaborado, capacidade administrativa, liderança política, bom conhecimento dos assuntos da cidade, equilíbrio no enfrentamento de crises, postura de diálogo aliada à capacidade de decisão no tempo oportuno, paciência e disponibilidade para ouvir a população e seus legítimos representantes, tolerância quanto à diversidade de estilo das pessoas com quem trabalha, disponibilidade para ter presença contínua no município, hábito de trabalhar com planejamento e em equipe e coragem de dizer não quando necessário.


Também se faz necessário ter as qualidades necessárias para uma vida política sadia e honesta, com transparência nas atividades públicas, com separação completa entre os recursos públicos e os interesses da família, dos amigos, de empresas e do partido. 

Da mesma forma espera-se de um bom prefeito que seja competente, aumentando a arrecadação de recursos, bem como facilitando e promovendo a vinda de novas indústrias e incentivando a criação de novos postos de trabalho dando  conta das demandas populares.

O poder municipal é o que está mais próximo do contato direto com a população e o primeiro a ser questionado. Para a grande maioria da população, o Prefeito Municipal é mais importante do que o Governador ou o Presidente da República, pois é quem pode resolver o seu problema imediato e sabemos que promessas utópicas ou demagógicas serão cobradas!

A democracia consagra os vencedores nas urnas e embora seja o ápice do processo aos olhos dos eleitores, não é esse o único momento importante, já que não são os eleitores que escolhem nem interferem diretamente nos nomes que serão colocados na disputa. 
O amadurecimento político que tantos desejam, pressupõe também a responsabilidade e a inteligência dos partidos na formação e indicação de seus candidatos à Prefeitura, bem como de seus Vereadores, os quais ajudarão na fiscalização e no sucesso da administração municipal, e o que não pode faltar são as boas opções!

Você acha possível encontrar um bom candidato com essas características?


REAGE BRASIL!

terça-feira, 6 de setembro de 2016

ENTENDA O GOLPE NOS FUNDOS DE PENSÃO!


A Polícia Federal, o Ministério Público Federal, a Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc) e a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) deflagraram na segunda-feira (5) a Operação Greenfield, que investiga fraudes bilionárias contra quatro dos maiores fundos de pensão de funcionários de empresas estatais: Funcef (Caixa), Petros (Petrobras), Previ (Banco do Brasil) e Postalis (Correio).

A operação investiga possíveis fraudes que causaram déficits bilionários aos fundos de pensão. 
A força-tarefa da operação analisou dez casos e verificou irregularidades e ou ilegalidades em pelo menos oito deles, envolvendo Fundos de Investimentos em Participações (FIPs), os instrumentos usados pelos fundos para adquirir participação acionária em empresas.

De acordo com os investigadores, as aquisições de cotas do FIP eram precedidas de avaliações econômico-financeiras irreais e tecnicamente irregulares, com o objetivo de superestimar o valor dos ativos da empresa, aumentando, de forma artificial, a quantia total que o fundo de pensão deveria pagar para adquirir a participação acionária indireta na empresa. 
O resultado é que os fundos pagavam pelas cotas mais do que elas de fato valiam, sofrendo um prejuízo independente do sucesso que a empresa viesse a ter no futuro.  
No quesito corrupção, o poço é bem fundo.

Desde 2011, o governo Dilma Rousseff tem quebrado inúmeros recordes negativos. Na área fiscal, a deterioração das contas públicas transformou o País numa bomba relógio, que poderá explodir nos próximos anos.   
Não bastasse o escândalo desvendado pela Operação Lava Jato, os bilionários fundos de pensão têm sido alvos de ingerência política, investimentos controversos, má gestão do PT e fraudes.  
Chama a atenção o fato de três dos quatro fundos terem presidentes filiados ao PT.

Nos últimos cinco anos, os quatro maiores players: Funcef (dos funcionários da Caixa), Previ (Banco do Brasil), Petros (Petrobras) e Postalis (Correios), acumularam uma defasagem de R$ 113,5 bilhões em seus ativos. 

Como tentativa de reaver esse valor, a justiça determinou o bloqueio de bens e ativos de 103 pessoas físicas e jurídicas, que incluem 90 imóveis, 139 automóveis, uma aeronave, além de valores em contas bancárias, cotas e ações de empresas. Durante a operação, foram apreendidos R$ 350 mil, U$ 100 mil e € 50 mil, além de obras de arte, joias e veículos de luxo.


REAGE BRASIL

Fontes: Terra e Carta Capital.

sábado, 3 de setembro de 2016

PRÓXIMOS PASSOS SOBRE CRIMES DE LULA E DO PT!




Informação  em reportagem do Valor Pro do jornal Valor Econômico, revela que Renato Duque, ex-diretor de Serviços da Petrobras, declarou ter se reunido com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e Paulo Okamotto, presidente do Instituto Lula, a fim de debater divisão de propina em contratos da petrolífera. 

Segundo o depoimento de Duque, indicado pelo PT ao cargo da companhia, essas reuniões ocorreram na sede do instituto, no bairro do Ipiranga, em São Paulo. 

Ele está em negociações avançadas de um acordo de delação premiada com o Ministério Público Federal (MPF) em Curitiba e disse ter como provar o que relata.

De acordo com a reportagem, o ex-executivo “já prestou informações escritas aos investigadores por meio de anexos elaborados por seus advogados” e o “material é considerado relevante”. 


Após a era petista no poder ser enterrada com o impeachment de Dilma Rousseff, o ex-presidente Lula terá de lidar com alguns cadáveres insepultos. 

Além de ter se tornado réu e indiciado no Petrolão, Lula agora será investigado pelo ressurreto mensalão. 

O ex-presidente foi acusado na delação do ex-senador Delcídio do Amaral de ter feito parte de um esquema armado para comprar o silêncio do empresário Marcos Valério, operador do esquema de subornos descoberto em 2005. Essa é a primeira vez em que o petrolão se encontra com o mensalão numa mesma investigação, tendo como elo Lula e o PT.


No próximo dia 12 de setembro, Marcos Valério deverá prestar depoimento ao juiz Sergio Moro, responsável pelos processos da Lava-Jato em Curitiba. 

O operador do mensalão será questionado sobre o empréstimo de 12 milhões de reais feito entre o pecuarista José Carlos Bumlai, amigo de Lula, e o banco Schahin.

Segundo o próprio Valério declarou ao MPF em 2012, uma parte dos recursos foi utilizada para comprar o silêncio de Ronan Maria Pinto, empresário que ameaçava envolver dirigentes do PT com o assassinato do prefeito de Santo André Celso Daniel, em janeiro de 2002. 

Investigadores da Lava-Jato acreditam que, de um jeito ou de outro, todos esses esquemas estejam relacionados entre si e sob o comando de Lula!


Fonte: Partes de um editorial da Revista Veja publicada em 03/09/2016.