terça-feira, 6 de setembro de 2016

ENTENDA O GOLPE NOS FUNDOS DE PENSÃO!


A Polícia Federal, o Ministério Público Federal, a Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc) e a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) deflagraram na segunda-feira (5) a Operação Greenfield, que investiga fraudes bilionárias contra quatro dos maiores fundos de pensão de funcionários de empresas estatais: Funcef (Caixa), Petros (Petrobras), Previ (Banco do Brasil) e Postalis (Correio).

A operação investiga possíveis fraudes que causaram déficits bilionários aos fundos de pensão. 
A força-tarefa da operação analisou dez casos e verificou irregularidades e ou ilegalidades em pelo menos oito deles, envolvendo Fundos de Investimentos em Participações (FIPs), os instrumentos usados pelos fundos para adquirir participação acionária em empresas.

De acordo com os investigadores, as aquisições de cotas do FIP eram precedidas de avaliações econômico-financeiras irreais e tecnicamente irregulares, com o objetivo de superestimar o valor dos ativos da empresa, aumentando, de forma artificial, a quantia total que o fundo de pensão deveria pagar para adquirir a participação acionária indireta na empresa. 
O resultado é que os fundos pagavam pelas cotas mais do que elas de fato valiam, sofrendo um prejuízo independente do sucesso que a empresa viesse a ter no futuro.  
No quesito corrupção, o poço é bem fundo.

Desde 2011, o governo Dilma Rousseff tem quebrado inúmeros recordes negativos. Na área fiscal, a deterioração das contas públicas transformou o País numa bomba relógio, que poderá explodir nos próximos anos.   
Não bastasse o escândalo desvendado pela Operação Lava Jato, os bilionários fundos de pensão têm sido alvos de ingerência política, investimentos controversos, má gestão do PT e fraudes.  
Chama a atenção o fato de três dos quatro fundos terem presidentes filiados ao PT.

Nos últimos cinco anos, os quatro maiores players: Funcef (dos funcionários da Caixa), Previ (Banco do Brasil), Petros (Petrobras) e Postalis (Correios), acumularam uma defasagem de R$ 113,5 bilhões em seus ativos. 

Como tentativa de reaver esse valor, a justiça determinou o bloqueio de bens e ativos de 103 pessoas físicas e jurídicas, que incluem 90 imóveis, 139 automóveis, uma aeronave, além de valores em contas bancárias, cotas e ações de empresas. Durante a operação, foram apreendidos R$ 350 mil, U$ 100 mil e € 50 mil, além de obras de arte, joias e veículos de luxo.


REAGE BRASIL

Fontes: Terra e Carta Capital.

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