Não que eu apenas queira somente perseguir e malhar o ex-presidente Lula, mas em sua primeira manifestação depois do atropelamento eleitoral sofrido pelo seu partido, o ex-presidente Lula mostrou que não aprendeu nada com a derrota. Recusando-se a aceitar o fato de que os brasileiros rejeitaram o PT nas urnas em razão do desastre protagonizado pelos governos petistas em todas as esferas da vida pública, Lula preferiu criticar o eleitor.
“Aqui em São Paulo nós temos um problema que é o conservadorismo”, disse o ex-presidente, procurando na sociologia de botequim, tão cara a certos intelectuais petistas, mais bem falantes que pensantes, a resposta para os resultados eleitorais no Estado, onde o PT venceu em somente oito cidades e perdeu em todos os municípios do ABC, região que lhe era fiel.
Como se nota por esse discurso fraudulento, a verdade não tem a menor importância para Lula e os que pensam por ele.
Para Lula, no melhor estilo das teorias conspiratórias, “tem algo maior do que a gente imagina acontecendo neste país”.
De fato, tem: uma imensa determinação de superar a empulhação lulopetista e devolver a racionalidade à administração do País.
Toda vez que paro pra ler mais detidamente algo que Lula tenha dito de improviso, pra tentar extrair alguma coisa que preste, o que costuma ser um exercício dificílimo, fico com ainda mais certeza de que o que o fez escolher Dilma pra ficar em seu lugar foi o fato de ter percebido que ela consegue ser pior que ele na arte de não dizer coisa com coisa sobre todos os assuntos. E como ganhou a vida assim, sendo levado a sério por tantos idiotas, achou que essa estratégia daria certo por mais tempo e permitir sua volta ao cargo.
O fato desse sujeito, por ignorância ou má fé não conseguir reconhecer as razões que levaram o povo brasileiro optar pelo sepultamento do PT e suas franjas auxiliadoras, é a prova cabal de que o Brasil estava mesmo acéfalo... ainda bem que surgiu a junta cirurgiã lava-jato para reparar essa anomalia encefálica.
REAGE BRASIL!
Fontes: Editorial do Estadão e Revista Veja.
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