O que mais deixa marcado no ano de 2016 foram as manifestações, quando milhões de brasileiros foram às ruas em todos os estados, nas maiores manifestações da história do país.
Isso porque 2016 não deu trégua no ritmo de notícias de impacto, seja do impeachment de uma presidente à queda em série de ministros do presidente seguinte, da prisão do ex-presidente da Câmara dos Deputados à pior recessão da história do país.
O mundo tremeu no mesmo ritmo, do ataque terrorista com um caminhão na França à eleição de Donald Trump nos Estados Unidos, da decisão dos britânicos de se separar da União Europeia ao horror das ondas de refugiados.
Não foi um ano inspirador. A crise econômica mostra que o Brasil tem problemas de difícil solução. E a vitória de políticos com táticas e discursos demagogos, aqui e no mundo, exige atenção.
Nada disso, porém, nos deve levar ao desânimo, pois 2016 foi também um ano em que políticos corruptos brasileiros começaram a ter medo do povo e da Justiça, como deveria ser o normal em todas as democracias.
Nisso, queremos que 2017 seja do mesmo jeito.
Tivemos as consequências do esquema criminoso que teve origem na Petrobras e se espalhou como câncer por toda a administração federal, implantado e gerenciado pela "alma mais honesta deste país": Luís Inácio Lula da Silva, tornado réu em cinco processos criminais durante 2016.
Esse foi um ano tido como um verdadeiro turbilhão político, e foi marcado pelo impeachment de Dilma Rousseff, mudanças de governo, escândalos de corrupção e manifestações populares.
O ano teve inicio com atenções voltadas à Câmara dos Deputados.
Em abril, ela foi palco da votação em favor do prosseguimento do processo de afastamento da ex-presidente da República.
Nas ruas, o movimento foi de manifestações a favor e contra a decisão.
Com 367 votos a favor e 137 contra, a Câmara aprovou a continuidade do impeachment, que chegou ao Senado em maio, quando Dilma Rousseff foi afastada temporariamente, e o vice Michel Temer assumiu o cargo como interino.
O Senado então aprovou o impeachment, mas manteve os direitos políticos de Dilma Rousseff, permitindo sua recandidatura em 2018.
Na noite de 31 de agosto, Michel Temer assumiu a presidência definitivamente, com um pronunciamento em rede nacional de televisão, onde declarou: “Tenho consciência do tamanho e do peso da responsabilidade que carrego nos ombros. E digo isso porque recebemos o país mergulhado em uma grave crise econômica: são quase 12 milhões de desempregados e mais de R$ 170 bilhões de déficit nas contas públicas. Meu compromisso é o de resgatar a força da nossa economia e recolocar o Brasil nos trilhos”.
Tido como um dos principais agentes do fim do governo Dilma, o ex-presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, foi afastado do cargo pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no mês de maio, sob alegação de atrapalhar as investigações da Lava Jato. Depois disso, a situação do parlamentar piorou: em setembro, ele teve o mandato cassado pela Câmara e, em outubro, foi preso pela polícia federal.
Já o presidente do Senado, Renan Calheiros, comprovou força política ao conseguir manter-se no cargo mesmo após descumprimento da ordem judicial que determinava seu afastamento pelo fato de tornar-se réu na Lava Jato. Ele foi absolvido pelo plenário do STF dois dias após a denúncia.
Mais um ano chega ao fim, e entramos em reflexão sobre o que foi feito e já planejando nossas futuras ações.
2016 não foi nada fácil, alguém discorda? O próximo ano promete mais FORTES EMOÇÕES!
Seja como for, estaremos prontos para encarar os desafios, apoiando ao Juiz Sérgio Moro e a Operação Lava Jato, com a mesma disposição, esperança e coragem de sempre!
Combatemos o bom combate em 2016 e não será diferente nesse novo ano que se iniciará!... Contamos com sua parceria e que venha 2017!
REAGE BRASIL!
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