Foi deflagrada pela polícia federal nesta sexta-feira a 27ª fase da Operação Lava Jato. Batizada de Carbono 14 tem seu foco principal nessas investigações, um empréstimo fraudulento concedido pelo Banco Schahin, cujos recursos teriam sido usados para a quitação de dívidas do Partido dos Trabalhadores. Além do rastreamento do dinheiro, a nova fase traz de volta o fantasma do assassinato do ex-prefeito de Santo André, Celso Daniel (PT).
Foram presos na nova fase o ex-secretário-geral do PT Silvio Pereira e o empresário Ronan Maria Pinto. O ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares e o jornalista Breno Altman foram conduzidos coercitivamente.
"A fiar-se no depoimento dos colaboradores e do confesso José Carlos Bumlai, os valores foram pagos a Ronan Maria Pinto por solicitação do Partido dos Trabalhadores", disse o juiz Sergio Moro no despacho da 27ª fase.
O que a Polícia Federal quer entender são todos os capítulos dessa confusa história, cumprindo doze mandados para aprofundar a investigação sobre o esquema de lavagem de capitais de cerca de 6 milhões de reais de empréstimo, na gestão fraudulenta do Banco Schahin. As medidas estão sendo cumpridas em São Paulo, Carapicuíba, Osasco e Santo André.
A chantagem ao PT foi revelada inicialmente pelo operador Marcos Valério Fernandes de Souza, que prestou depoimentos em uma tentativa de acordo de delação premiada que foi rejeitada pelo Ministério Público depois do mensalão.
O publicitário e operador do mensalão Marcos Valério já havia contado anos atrás, que Ronan estava chantageando o secretário-geral da Presidência, Gilberto Carvalho, para não envolver seu nome, o de Lula e o do então ministro da Casa Civil José Dirceu, na morte de Celso Daniel e nas suspeitas de corrupção do PT.
O próximo passo da Lava Jato poderá ser o de ouvir Marcos Valério, que denunciou o esquema montado por todos eles.
A operação ainda quer confirmar se os R$ 6 milhões recebidos por Ronan estão relacionados ao assassinato de Celso Daniel, o que poderá levar à reabertura do caso.
Precisamos continuar apoiando e defendendo a Polícia Federal, o Ministério Público, a Operação Lava jato e o que mais restar de bom na Justiça Brasileira, nessa árdua e difícil luta contra esses bandidos quadrilheiros que tudo fazem para se perpetuarem no Poder! Exigimos uma limpeza geral e irrestrita no comando de nossa Pátria Amada Brasil!
REAGE BRASIL!
Fontes: Revista veja e Isto É.
A doutora Elizabete Sato, diretora do Departamento Estadual de Homicídios e Proteção à Pessoa em São Paulo, que foi escalada para investigar o assassinato, que demorou séculos para concluir que o caso foi um “crime comum”, sem motivação política, é tia de Marcelo Sato, genro do ex-presidente Lula, eventualmente casado com Lurian, filha do Lula.
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