A Operação Lava Jato, deflagrada no Brasil em março de 2014, alcançou investigações em outros 40 países, além do Brasil segundo dados do Ministério Público Federal.
No Brasil, há três núcleos de investigação da Lava Jato: em Curitiba (onde foi iniciada a operação, no Rio de Janeiro e na Procuradoria-Geral da República, em Brasília.
O Ministério Público acumula, em mais de dois anos de investigação, mais de 150 pedidos de cooperação com autoridades estrangeiras para instruir ações penais relacionadas à Operação Lava-Jato.
Nessa lista existem países como Estados Unidos, Suíça, Itália, Dinamarca, Suécia e Noruega, que têm obras e negócios sob suspeita e já solicitaram provas ao Brasil.
Em 2017, teremos novas apurações, dentro e fora do País, quando serão envolvidas outras empresas multinacionais na apuração da Operação na Lava-Jato; é o que avaliam os procuradores.
"Outro aspecto abordado pelos investigadores é de que a atenção internacional no caso brasileiro e o maior volume de investigações pelo mundo devem ajudar autoridades locais a enfrentar o que eles chamam de "contraofensiva" de políticos para frear a operação".
Os acordos jurídicos, feitos com base em tratados e convenções internacionais, permitem que seja autorizado produzir e compartilhar provas documentais, quebrar sigilos bancário, telefônico e de e-mails, além de bloqueios de bens ou valores, prisões e extradições.
Com 79 prisões preventivas, 103 temporárias e 6 detenções em flagrante, a Lava Jato quebrou tabus no Brasil ao encarcerar altos executivos de empresas e importantes figuras da política.
Logo teremos também o ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva que é réu em cinco ações penais por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e obstrução da Justiça.
Finalizando vou transcrever algumas palavras de Gerson Camarotti em seu Blog:
"Como aconteceu em 2016, a imprevisibilidade voltará a ser a principal marca da política em 2017 com o avanço da Operação Lava Jato. O clima de apreensão em Brasília aumentou no final deste ano com a assinatura do acordo de delação premiada dos executivos da empreiteira Odebrecht.
Pela magnitude dos números em valores e de políticos citados, essa delação coletiva abrirá novas frentes de investigação da Lava Jato. Como já havia um temor entre políticos, essa investigação ainda está muito longe do fim. E vai incluir lideranças de praticamente todos os principais partidos".
REAGE BRASIL!
Fonte: Carta Capital.
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